Gossip Girl

quando Gossip Girl se torna a sua melhor companhia é porque nem tudo vai bem...

- Não durmo
- Não tenho saco de escrever meu trabalho, tenho medo
- Não como direito
- Não tenho telefone
- O skype só me da nos nervos
- Coca diete descafeinada é a unica coisa que tem pra beber. ja tomou isso? sorte sua é pessimo!
- E a saudade de casa vai ficando incontrolavel....

Me sinto um lixo, no meio da putaqueopario dos estados unidos, sem telefone. sem ninguem. Ja to tendo caimbras nas bochechas de tantos sorrisos para pessoas que eu realmente não me importo minimamente.
To com aquele buraco horrivel da insegurança. Me sinto um bebê sozinho...
Meu maior medo é deixar esse medo ser mais forte e eu não conseguir fazer as coisas que eu ainda tenho de fazer aqui..... Sabe quando você não consegue sair da frente do Gossip Girl, esse ano. (ano passado era E.R.) e não tem forças pra fazer nada. Mesmo que todos os livros estajam do seu lado e você tenha um monte de coisas para fazer? bem vindo ao meu mundo.........................................................

Não durmo, não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo,não durmo. Uma hora vai ter de acabar....

 xoxo.

ps.: não sei quem perguntou da segunda história, outra hora, com mais animo, eu conto. se eu contar...era a do garfo...enfim, outra hora.

2 comentários:

pietro disse...

ana, querida filha, mi guerrillera, vou pegar de um texto mais abaixo: interessante a experiência de ir ao cinema.

então, aquela idéia de "fazer mais vezes isso" é muito boa, inclusive, para dar conta desse "não durmo, não durmo, não durmo".

não que eu espere que você vá dormir no cinema (é chato, pagar entrada e não conseguir controlar o sono).

espero é que você, com esse "artifício" tão tipicamente americano, da melhor espécie (o cinema), vã preenchendo seu tempo vago, até o momento de embarcar de volta.

aliás, entre hoje e isto, uma estada em nova iorque, com zia morbach; quer dizer: você está por uma semana de deixar harvard. vai ter saudades dessa solidão.

baci.

pietro/pietra

Anônimo disse...

Aninha, ví esse poema e lembrei de você. Bjão. Dongo.

O Hóspede Despercebido (Paulo Leminski)

Deixei alguém nesta sala
que muito se distinguia
de alguém que ninguém se chamava,
quando eu desaparecia.
Comigo se assemelhava,
mas só na superfície.
Bem lá no fundo, eu, palavra,
não passava de um pastiche.
Uns restos, uns traços, um dia,
meus tios, minhas mães e meus pais
me chamarem de volta pra dentro,
eu ainda não volte jamais.
Mas ali, logo ali, nesse espaço,
lá se vai, exemplo de mim,
algo, alguém, mil pedaços,
meio início, meio a meio, sem fim.

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